Mais de 1600 atividades gratuitas em todo o país numa nova edição da Ciência Viva no Verão. No Centro Ciência Viva do Alviela há biologia e geologia, em 13 ações nos meses de julho, agosto e setembro
À semelhança de anos anteriores, o Centro Ciência Viva do Alviela realiza, no âmbito da Ciência Viva no Verão, ações de biologia e geologia que pretendem dar a conhecer a região do Maciço Calcário Estremenho a visitantes oriundos de todo o país.
Nas "Noites dos Morcegos", os participantes podem aproveitar para desvendar os mitos e perceber a importância destes animais noturnos, bem como identificar as diferentes espécies presentes no Alviela através de um detetor de ultrassons. Os apreciadores destes mamíferos voadores não podem perder esta oportunidade para ir até à entrada da gruta onde se abrigam e ver ao vivo a saída destes para caçar. Na saída de campo “Quaternário Quente e Frio”, convidamos os participantes a conhecerem as nossas serras sob o olhar da geologia e a saberem qual o impacto que 2 milhões de anos de alterações climáticas tiveram no relevo da região do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros. Na ação “Serras Outrora Submersas”, vamos perceber a formação do Maciço Calcário Estremenho e saber que o nível médio das águas do mar tornou já esta região submersa. Com “Alviela, (quase) tudo uma questão de água”, descobrimos mais sobre o papel da água na paisagem e as razões geológicas que estão por trás da existência dos Olhos de Água do Alviela.
A Ciência Viva no Verão é promovida pela Ciência Viva – Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica e conta com ações de Astronomia, Biologia, Geologia, Faróis, Engenharia e Castelos realizadas um pouco por todo o país.
A inscrição nestas ações é obrigatória e gratuita, devendo ser efetuada em www.cienciaviva.pt ou através do número 21 898 50 50.
Centro Ciência Viva do Alviela
Com cerca de 90 mil visitantes desde a sua inauguração oficial a 15 de dezembro de 2007, o Centro Ciência Viva do Alviela conta com três salas de exposição interativas que fazem as delícias dos visitantes. O Geódromo dá a conhecer a evolução do Maciço Calcário Estremenho ao longo de 175 milhões de anos numa plataforma de simulação da realidade virtual, o Carso revela a ação erosiva da água da chuva sobre os calcários, a 3 dimensões, e o Quiroptário dá a conhecer o dia-a-dia dos morcegos cavernícolas, dada a importância que estes animais assumem no território que envolve a nascente do rio Alviela (cerca de 5.000 morcegos de 12 espécies diferentes habitam as grutas do Alviela entre Abril e Setembro).
Este Centro, membro da Rede Nacional de Centros Ciência Viva, foi recentemente reformulado, quer em termos de edifício (a fachada foi substituída, foi criada uma área de receção/loja e um terraço), mas também em termos de espaço expositivo (novos módulos, novos conteúdos e novas acessibilidades). O edifício dispõe também de sala de formação, sala de atividades, alojamento em camaratas e um Observatório de Morcegos Cavernícolas, que permite visualizar em direto os morcegos que se abrigam nas cavidades do Alviela.